Abaixo vai uma matéria da Folha de São Paulo com os links dos jingles. Para ver a matéria na fonte: http://www1.folha.uol.com.br/multimidia/podcasts/974462-ouca-jingles-a-favor-e-contra-a-divisao-do-para.shtml
Ouça jingles a favor e contra a divisão do Pará
FABIO RODRIGUES
DE SÃO PAULO (13/09/2011 - 12h43)
A partir desta terça-feira está liberada a campanha nas ruas contra e a favor da divisão do Estado do Pará para criação de duas novas unidades da federação, Carajás e Tapajó. DE SÃO PAULO (13/09/2011 - 12h43)
A propaganda no rádio e na TV, contudo, só começa no dia 11 de novembro, um mês antes do plebiscito, que será realizado no dia 11 de dezembro.
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Deputados lançam frente em favor de Carajás e Tapajós
Duda Mendonça diz não ser o que os jornais mostram
Favorável à divisão, o marqueteiro Duda Mendonça criou um jingle com características semelhantes ao material feito para o ex-presidente Lula e para a presidente Dilma Rousseff. O ritmo escolhido foi o sertanejo.
Ouça o jingle produzido por Duda Mendonça:
Cartazes da campanha contra e a favor da divisão do Pará |
Para contra-atacar a campanha, uma das frentes contrária à divisão vai usar como garoto-propaganda os jogadores do Santos Paulo Henrique Ganso e o lateral-direito Pará --ambos paraenses.
De acordo com a assessoria de imprensa da "Frente em Defesa do Pará", o jingle oficial da campanha será apresentado nos próximos dias. Entretanto, circulam na internet algumas versões produzidas por movimentos populares que são contra a divisão.
Ouça o jingle 'Não separa, não':
Entenda o processo de divisão
Quase dois séculos depois, o Pará reedita a Cabanagem, revolta do século 19 em que índios, negros e mestiços tomaram o poder na então província. Os novos rebeldes querem separar as regiões oeste e sul e fundar os Estados de Carajás e Tapajós.
A insurgência nasceu com o sentimento de abandono político e isolamento territorial e a desigualdade econômica entre a capital, Belém, e regiões remotas do interior.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Mas há diferenças históricas entre os dois projetos de Carajás e Tapajós.
O primeiro é capitaneado por uma elite econômica nova e poderosa, que quer gerir os recursos minerais e a forte agropecuária da região.
O segundo tem maior legitimidade, pois nasceu há 150 anos, mas carece do tônus econômico do vizinho.
Contra ambos estão empresários e políticos da região metropolitana de Belém, que não aceitam perder 86% da área e 44% do PIB.
O governador do Estado, Simão Jatene (PSDB), apontado como contrário à divisão, tem procurado se manter neutro, mas recomenda cautela no debate acalorado.
Será a primeira vez que, no Brasil, um plebiscito vai decidir sobre a criação de novos Estados, e só agora as regras estão ficando claras. Uma delas foi um revés para partidários do "sim": a consulta será no Estado todo, não só nas regiões que querem se separar.
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