quinta-feira, 28 de julho de 2011

A nem sempre (ou quase nunca) harmoniosa relação entre homens, urubus e ratos


Às vezes assusta, horroriza, causa estranhamento ou simpatia, nojo, curiosidade. A cohabitação de diferentes seres num mesmo lugar pode basear-se na dependência mútua, na competição e muitas outras categorias que a biologia já descreveu, nomes que quase sempre nos esquecemos. 

A equipe de dois componentes do blog, na manhã de hoje, deparou-se numa incursão ao centro da cidade de Itaituba com uma cena digna dos tablóides televisivos do meio dia e das seis da tarde. Um rato estava sendo avaliado por urubus. Várias testemunhas apenas passavam pelo local sem dar a mínima importância ao fato. 



Após sair de seu refrescante banho matinal na sarjeta, suas feridas sangrentas, seu cheiro atrativo e sua aparência moribunda chamaram a atenção dos carniceiros que esperavam (ou não) o suspiro final do pobre roedor. Não pudemos nos aproximar muito da cena sob pena de sofrer um ataque. Afinal de contas, ao menos naquele momento, não disputávamos nada. Tampouco seríamos partidários da infeliz ratazana, que ficou entregue ao seu fatal destino.

2 comentários:

  1. Muito legal a iniciativa do blog de vocês.
    Vou acompanhar sempre. Essa coisa de relato de viagens é (quase)sempre muito bacana!
    Como também não conheço nada dessa região,será muito bacana obter informações por aqui.
    Fiquei curiosa com relação aos aspectos urbanísticos de Itaituba. Aquela foto postada anteriormente realmente passa a sensação de que se trata de uma cidade pitoresca.
    Boa viagem para vocês!

    P.S.: Eu gosto muito de urubus. Acho um bicho bem bonito!

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  2. Considerando o baixo investimento em sameamento básico nas cidades, vilas, povoados e comunidades amazônicas: VIVA O URUBU!!!!!

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